Tu brincas de desvendar os meus segredos tornando-os confissão para os teus pensamentos na tentativa de entrar nas minhas palavras. E eu aqui, sem te dizer nada.
Não disse que seria de brincadeira todo o conto de fada que vivestes no teu imaginário supersticioso de fazer dar certo o que já começou completamente errado.
O corriqueiro de nossas conversas, de bem dizer sobre verdades impostas para nós dois revelam a condolência que existe em nossas mentiras. É engraçado, todos sabem, menos nós. Nós dois que somos a trama mais perfeita dessa situação pulverizamos nossos corações, e reduzimos o mesmo a abastarda resistência de não saber nos darmos com as próprias fraquezas.
É covardia banalizar o ego ao não dizer, embora, esteja completamente dito. Te encontro por aqui quando não quero, quando recordo do delito que cometestes contigo mesmo ao acreditar nesse jogo, tu fugidio, eu mestre de orgulho e interprete da solidão.
Nós entramos num acordo, me propusestes receber desprezo sem que eu realmente quisesse tê-lo, e desvendastes à minha criatura à força habitual que me move 360º. Eu não volto por descuido, nem por promessas, muitos menos pela habilidade que tens em mostrar a eminente bondade dos teus gestos. Eu gosto de certezas, eu prezo por verdades, e ainda que tenha de me dar com fatos, proposições, suposições para construir narrativas, no meu coração não se pode mais titubear.
Desde que eu descobri os efeitos colaterais da dúvida, eu opto por certezas, e isto têm me feito ser amante de mim mesma, intacta de pontos finais, ciente do que não comove mais.
As cordas de uma viola vibraram
ResponderExcluirBeijaram os dedos ao tocador
Uma nota fugiu ao encontro da saudade
No refrão a canção tinha a palavra amor
Nunca ouviste a palavra amor
Nunca te encontrou a nota de uma violoncelo
Nunca se rasgou o teu deserto de silêncios
Nunca um som te fez sentir o quanto é belo
Bom fim de semana
Doce beijo
que texto maravilhoso.
ResponderExcluirbjosss...
Cheguei e fim...rs
ResponderExcluirLuana, já ouvi e repeti várias vezes, sua seleção musical, que está bárbara...
E claro fui lendo seus textos, cada um mais belo que o outro...
Não vou mais te perder de vista...rsrs
Beijos e carinhos...
"Desde que eu descobri os efeitos colaterais da dúvida, eu opto por certezas, e isto têm me feito ser amante de mim mesma, intacta de pontos finais, ciente do que não comove mais."
ResponderExcluirCiente do que não me comove mais.
Espero ter ciência disso, um dia.
Beijos mil, Luana.
Que texto lindo! :)
ResponderExcluirA transformação e a sensação de saber o que não nos comove mais e escolher os caminhos que tocam o coração, são os melhores presentes que podemos dar para a nossa alegria, nossa vida!
Grande beijo e uma semana iluminada!
deixa-me chegar
ResponderExcluirao fim..
quero dar..
sonhos que tenho em mim..
beijos....
Adorei passar por aqui...
ResponderExcluirBeijo!
oie, tem convitinho pra vc no meu blog. beijos
ResponderExcluirQuem dera que todas as pessoas gostassem de certezas...
ResponderExcluirMas o que fica em mim é a percepção da maturidade, para tão pouca idade.
Um beijo!
;)
Acho que as certezas e incertezas fazem parte do nosso desenvolvimento. É bom ter certeza, mas de TUDO é impossível e é na completa incerteza que podemos descobrir grandes surpresas.
ResponderExcluirUm beijo e ótima semana!!!
Descobrira que a suposta verdade era mentira doi demais...
ResponderExcluirPrincipalmente quando construirmos sonhos por cima desta mentira.
Fique com Deus, menina Luana Ferraz.
Um abraço.