Não foi fácil deixarmos aquele canto escuro e tão acolhedor, olharmos aquela luz que nunca vimos e nos depararmos com um mundo imensamente diferente de um lugar de paz.
A gente já nasce assim, com o desafio de encararmos a vida que era tão mais calma e complacente naquele ambiente de serenidade e afago. Já pensou nisto? Nesta bagunça que acontece neste processo de transformação após nove meses?
Nós conseguimos nos adaptarmos ao caos, ultrapassamos barreiras que parecem intransferíveis. Aprendemos a ficar de pé, erguidos, sem termos ficados uma vez se quer. Sofremos por dores físicas que pensamos ser o fim do mundo. Não optamos, mas enfrentamos decepções amorosas que fazem nossos corações sangrarem, ficarem ocos de tanta desilusão, de tanta solidão e maus tratos. Juramos não nos permitirmos mais passar por isto, e, naturalmente, passamos.
É o ciclo que se repete incessantemente a nos deixar atônitos, decepcionados com a vida que levamos, onde muitas vezes nada acontece. Perecemos, padecemos diante de tristezas incandescentes, que nos tiram a visão das boas coisas e nos colocam frente a um emaranhado de conflitos. São 365 dias que oscilam entre tristezas e alegria, com e sem motivos.
Há um momento alegre que se inicia nesse último mês: o encerramento de um ciclo e inicio de um próximo com a mesma vitalidade de quem começou estarrecido com uma luz nunca vista e por uma força que te carrega até os dias de hoje. Se duvidas desta força, ao levantar amanhã pela manhã, pergunta-te como teria sido a tua vida se tivesses aprendido a andar sem quedas? Não é fácil escalar esse amontoado de emoções que formam a vida, mas é possível chegar até o topo.
Aproveite dezembro com alegria, pois há uma diferença no final quando ele pode ser o inicio!!
Perfeito Luana!
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