Não há uma mesa de
homens ou mulheres reunidas que esse tema não surja: o amor. Vivemos no tempo dos desafetos, da vulnerabilidade social que está muito além da
pobreza ou da extrema pobreza, é um estado de miséria de espírito, em que a
banalidade do envolvimento estapeia a nossa cara a cada nova dose de paixão e
ainda somos levados a nos submetermos por medo da solidão.
Quantas vezes você disse ou ouviu dizer: Como ela ainda fica com ele, mesmo depois de tanta traição? Dois dedos ou uma mão inteira não faz muita diferença, as chegadas possuem quase sempre os mesmos ingredientes, você conquista, desperta, cria expectativas e quando se vê, já se vai. Faz-se Lego do sonho outro, desmonta-se a qualquer momento para se construir outro cenário, embora, os sujeitos não sejam os mesmos.
Quantas vezes você disse ou ouviu dizer: Como ela ainda fica com ele, mesmo depois de tanta traição? Dois dedos ou uma mão inteira não faz muita diferença, as chegadas possuem quase sempre os mesmos ingredientes, você conquista, desperta, cria expectativas e quando se vê, já se vai. Faz-se Lego do sonho outro, desmonta-se a qualquer momento para se construir outro cenário, embora, os sujeitos não sejam os mesmos.
Mesmo assim, com todos os episódios de descrença e
decepção que escuto por aí, ainda prefiro a loucura das declarações
instantâneas nas vias das redes sociais. Sorrio por dentro quando o melodrama
da inusitada paixão fica estampada nas fotos românticas, cheias de para sempre
e sonhos, porque os sonhos são o alimento da alma de quem se move em busca da
felicidade. Se não sonhamos, não nos enfeitamos por dentro e tudo fica opaco e
sem vida por fora.
A paciência anda curta, as tentativas frustradas e
as apostas certamente ficam na festa de São João, afinal, quem de lá, nunca
voltou enamorado pelo menino da blusa xadrez que te tirou todas as noites para
dançar? Das vezes que eu não temi, os encontros aconteceram e os desafetos
também, até encontrar a metade da minha laranja, muitas bandas ficaram por aí,
perdidas por um caminho que não era o mesmo que o meu.
Não é mais um dia dos namorados sozinha para você,
é, quem sabe, o último ano de espera e se não for, que se dane, quem mais
acompanhado parece estar, pode estar mais sozinho do que você.
Dia dos namorados a gente cria a qualquer hora, mas
companhia mesmo só é válida quando é pra vida inteira, e, certamente, para quem
deseja e acredita um dia ela chega!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Palavras salvas.