Não sabia que rota seguir. Atropelei cogitações, desviei certezas, colidi com princípios e fiquei no sinal vermelho da indecisão.
Não atrevi ultrapassar o cansaço, não redimi as fraquezas e nem ousei dar oportunidade ao novo.
Desencorajei na primeira tentativa, por que a impressão que fica não se dispersa fácil. A desesperança que move o mundo moderno, deslocou-me para suas rédeas com tanto afinco que percebi a impossibilidade do permitir.
Parti para teoria. Fui buscar uma base que possibilitasse ter mais conhecimento teórico da paixão, do que prático e desgastante.
Tive vontade de relevar as marcas e revelar o curado, o sagrado, a felicidade arrebatadora que deixa o outro incomodado com o tamanho do sorriso que gira por dentro. O deleite do improviso que chega disfarçado de amizade.
Tenho recuado, resistido a não propor: cansaço. Coração retalhado, bem desfigurado, faz a gente aprender com as experiências, que a paixão tem apenas mestrado.
Já o amor se bem edificado, maturado, aprende com a paciência, com o respeito e o silêncio, o que é ter um bom doutorado.
Já o amor se bem edificado, maturado, aprende com a paciência, com o respeito e o silêncio, o que é ter um bom doutorado.
Eu ainda sou especialista, especialista de acasos!
Como já te falei, não tem um texto seu que eu não goste. Belíssimas palavras Luana! :)
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